quinta-feira, 5 de maio de 2011

DREAM THEATER

A Revista Drumhead conduziu uma entrevista com o novo baterista do DREAM THEATER  Mike Mangini sobre como estão preparação e o processo de gravação do novo álbum da banda. Acompanhe um pouco da conversa:
"Eu ainda estou me beliscando", disse ele. "Eu acordo quase todas as manhãs pensando em no meu próximo passo, e agora com o Dream Theater  estou muito feliz, é incrível. Começo o dia e eu me pergunto, o que está acontecendo? como eu fui parar aqui? Uau!
Não importa em qual posição eu esteja, quero ser apenas quem sou, não quero que tudo o que está acontecendo mude. Eu só quero tocar minha bateria;.. é isso aí, é isso que eu quero fazer. Tudo o que eu estou esperando para fazer é ser capaz de ter a oportunidade de ir para cima juntamente com o respeito do Dream Theater. Mike Portnoy fez muito pelo Dream Theater, e comigo não vai ser diferente. Não vou apenas agitar os tambores. Eu e o Portnoy temos algo em comum, nós dois amamos Rush e Metallica, por isso é um sentimento natural. Eu quero continuar a demonstrar esse tipo de vibração, bem como oferecer algo novo trabalhando com o Dream Theater.
Quanto à audição, eu estava me sentindo muito bem. Entrei, cumprimentei a todos: 'Oi, gente, eu estou pronto!' Eu estava absolutamente pronto para ir lá e não cometer um erro sequer. Em minha mente, eu tinha que ser assim. Isso foi importante para mim. Eu tinha muito interesse nestas pessoas e nesta música. Eu não ia estragar tudo.
Então, lá estava eu. Toquei as músicas e tudo se movimentava diante de mim, ou seja, eu não estava pensando, 'Oh meu Deus, este é um teste!' Era mais, 'Ok, eu vou contar aqui, eu vou olhar para o Jordan (Rudess), tocando o teclado, John Myung aqui, John Petrucci lá, James LaBrie lá, etc. Eu estava atento. Meus olhos estavam pegando tudo o que eles estavam fazendo. Era como se eu soubesse de tudo que eles faziam. Por exemplo, se John Myung tocava algo diferente em 'The Spirit Carries On', eu estava pronto. Eu estava assistindo, ouvindo e sentindo tudo o que estavam fazendo como se minha vida dependesse disso. Quando Jordan e John fizeram algo em um solo, eu os segui. John fez algo diferente em um riff de guitarra, eu tinha que pegar. John Petrucci estava ligado em tudo.
Nós estávamos 100 por cento, era o que parecia. Eles vinham até mim e diziam coisas agradáveis​​, reconhecendo o que eu estava fazendo.
Eu não queria demonstrar tristeza ou carência, mas eu precisava deles para dizer essas coisas. Acredito que todos nós podemos usar o reconhecimento e uma dose de simpatia com aquilo que realmente gosta de fazer. Sabiam que eu os respeitava".
Sobre o processo de gravação do novo álbum, Mike comenta:
"John (Petrucci) me mandou uma demo. Ele não me pediu para fazer nada, ele apenas disse: 'Check it out (confira)'. Peguei e pensei, 'vou devolver a ele mais rápido do que ele pensa, e eu vou mostrar pra ele mais do que ele espera'. Então, eu entrei no meu estúdio e gravei, tentei algumas coisas e fiz apenas um take. Fui bem. Ouvi e pensei, e quando fui sair minha mulher disse: 'Você está seguro?' Ela não é um músico, mas ela me conhece bem. E ela estava absolutamente certa. Pois eu tenho medo de fazer algo errado ou exagerado. Enfim, fiz outro take, porque tudo aconteceu muito naturalmente na audição, era o que eu precisava para ter o mesmo sentimendo... ser apenas eu! Não penso muito sobre isso, e outras coisas, apenas quero que soe naturalmente. Se não ficar bom, ela vai me dizer."
"Então, como isso aconteceu?... Eu rezava diariamente e eu apenas abaixava minha cabeça e dizia: 'Eu posso fazer isso'. Não posso esquecer daqueles que também acreditam que eu posso fazer isso. Minha família, parentes, amigos, amigos bateristas, o endosso das empresas e alunos que também acreditam que eu bom proveito dos dons que me foi dado. E, finalmente, para a família DREAM THEATER que me deu a oportunidade".

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