Os seus solos podem ser melódicos ou bem agressivos, tender para o jazz ou para o blues, possuir uma técnica inquestionável e admirável, mas sem sombra de dúvida eles têm muito “feeling”, talvez devido às suas influências como: Jimi Hendrix, Muddy Waters, Count Basie, Joe Pass, John Coltrane, Django Reinhardt, Peter Green e muitos outros. Um belo exemplo que vale a pena ouvir são os dois solos da música Lonely is the world, do disco Heaven and Hell, que transmite muito sentimento, técnica apurada, agilidade e agressividade.
E os seus riffs tão falados? Bem, Tony Iommi é conhecido como o “Rei dos Riffs”, que são no mínimo brilhantes, precisos, criativos e inesquecíveis! Como não lembrar o ritmo alucinante da música Paranoid e a marcação forte e cerrada de War Pigs, as duas do disco Paranoid?
Tony Iommi, além de ser fiel e nunca ter deixado o Black Sabbath, lançou tres discos solo: o primeiro no ano 2000 se chama Iommi e tem dez faixas com participações especiais nos vocais de David Grohl, Billy Corgan, Phil Anselmo, Henry Rollins e, é claro, Ozzy Osbourne. O segundo disco em 2004. e o terceiro em 2005 se chama Fused, conta com Glen Hughes nos vocais (ex-Deep Purple) e Kenny Aronoff na bateria.
Tony Iommi, grande guitarrista, grande lutador, carregou o Black Sabbath nas costas nos momentos mais difíceis da banda e continua na “ativa” mandando ver nos riffs e solos de guitarra pelo mundo afora!