quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Jason Becker e Yogananda




Hoje irei contar a história de um músico muito especial, tanto em talento como em alma, sua história fala por si só. Jason perdeu todos seus movimentos; respira e é alimentado por um sistema de gastro alimentação , respira por traqueostomia; se comunica por um sistema de piscadas de olhos e movimentos oculares interpretados por uma tabela desenvolvida por seu pai.
Não me canso de afirmar a minha imensurável admiração por este ser humano chamado Jason Becker, que há mais de 20 anos tem sido uma fonte inesgotável de inspiração , tanto como ser humano, como musico ,sendo realmente uma das almas iluminadas que povoam este mundinho , sei que ele veio aqui pra dar uma linda lição de vida a nós pobres mortais que reclamamos de coisinhas pequenas e muitas vezes esquecemos de olhar pra traz e ver o exemplo de vida e de magnitude que temos por aí....
Acompanhei de perto todo o drama e vitoria da vida deste cara, como admiradora e fã, incluindo seu nome sempre em minhas preces e em minhas mentalizações em aulas e fora delas. Yogananda e Amma são seus amparadores e mestres, sei que ele hoje está mais que em boas mãos... lhes apresento o ser de amor e luz... JASON BECKER!!!


Jason Becker é um guitarrista neo-clássico que ganhou fama aos 16 anos como virtuoso. Ele nasceu em Richmond (Califórnia, Estados Unidos) em julho de 1969.
Seu pai, Gary Becker, que tinha estudado violão erudito, lhe deu uma guitarra quando ele tinha apenas 3 anos de idade, e começou a lhe dar aulas. Jason passou a praticar músicas de Bob Dylan, Eric Clapton, Jeff Beck e Eddie Van Halen, entre outros. Ele praticava durante horas a fio, e estudou a obra de Niccolò Paganini.
Jason conheceu Marty Friedman, e os dois se tornaram amigos rapidamente, pois compartilhavam das mesmas preferências musicais. Sob a produção de Mike Varney eles montaram a banda Cacophony, que gravou dois álbuns: Speed Metal Symphony, em 1987, e Go Off!, em 1988. Ele também lançou um álbum solo, Perpetual Burn, em 1988.
O Cacophony excursionou por vários países, notadamente no Japão e na Europa, onde Jason foi formando uma legião de fãs e admiradores, ao mesmo tempo em que influenciava jovens guitarristas.
Aos 20 anos, Jason foi convidado para a banda de David Lee Roth para substituir Steve Vai, que havia deixado o grupo. Ele começou a gravar o álbum A Little Ain't Enough em 1990, e ganhou o prêmio de "guitarrista revelação" da revista Guitar Magazine.
As coisas iam cada vez melhores para Jason até que, ainda durante as gravações de A Little Ain't Enough, ele começou a sentir uma espécie de fraqueza na perna esquerda. Era o início da manifestação da Doença de Lou Gehrig, também conhecida como ALS — esclerose lateral amiotrófica — uma doença degenerativa e incapacitante, ainda sem cura. Embora Jason tivesse concluído, já com algum esforço, as gravações do álbum, ele não estava mais em condições de sair em turnê com a banda.
A Esclerose lateral amiotrófica (ELA) (também designada por doença de Lou Gehrig e doença de Charcot) é uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos.
É a forma mais comum das doenças do neurônio motor e o termo esclerose lateral refere-se ao "endurecimento" do corno lateral da medula espinhal, no qual se localizam fibras nervosas oriundas de neurônios motores superiores, formando o trato cortico-espinhal lateral.
Os músculos necessitam de uma inervação patente para que mantenham sua funcionabilidade e trofismo, assim, com a degeneração progressiva dos neurônios motores (tanto superiores, corticais, quanto inferiores, do tronco cerebral e medula), ocorrerá atrofia por desnervação, observada, na clínica, como perda de massa muscular, com dificuldades progressivas de executar movimentos e perda de força muscular.
Trata-se de uma doença que ataca o sistema nervoso, até o momento irreversível que degrada as funções básicas do ser humano à medida que avança. A pessoa sente dificuldades de se locomover, comer, falar; perde habilidade dos movimentos, inclusive das próprias mãos, não consegue ficar de pé por muito tempo pois a doença acaba por afetar toda a musculatura. Geralmente atinge pessoas mais velhas, mas há casos de pessoas que apresentaram a doença na faixa dos 20 anos de idade.
No final geralmente depois da perda das faculdades de locomoção, fala deglutição, etc.., o doente acaba por falecer de incapacidade respiratória quando os músculos associados à respiração acabam por sucumbir.
É preciso que o paciente a partir de um determinado estágio da doença, seja acompanhado de perto por outra pessoa porque por si só não tem capacidade de executar as suas tarefas básicas. Como a doença não afeta as suas capacidades intelectuais, o paciente percebe tudo que acontece a sua volta, vivencia tudo lucidamente a doença e a sua progressão, sendo que um dos fatores que mais o atormenta é, não conseguir se comunicar, seja através da fala ou através da escrita, tendo as pessoas que o acompanham que adivinhar quais são suas necessidades em cada momento.
A esperança de vida varia de indivíduo para indivíduo mas em termos estatisticos, mais de 60% dos doentes só sobrevivem entre 2 a 5 anos.
A doença é degenerativa e progressivamente provoca a morte dos músculos voluntários. À medida que o sistema nervoso é afetado a pessoa sente dificuldades acrescidas em se locomover, alimentar, falar e até para respirar. Com o decorrer do tempo há a necessidade de utilização de um balão de oxigênio acompanhado de uma medicação para auxiliar na dilatação dos ductos respiratórios para que possa respirar melhor e causar um pouco mais de conforto. No final a causa de morte acaba sendo insuficiência respiratória.
Por isso os cuidados paliativos são muito importantes para a melhoria da qualidade de vida e dignidade dos doentes.
Jason tinha então uma expectativa de vida de até 5 anos, o que não se concretizou. Ele foi perdendo todos os movimentos do corpo lentamente, até não conseguir mais mover nenhum membro, e seu estado de saúde tornou-se estável em 1997. Entretanto, enquanto ficava em casa, Jason continuou compondo e gravando em seu estúdio particular.
Jason continua mentalmente ativo, se comunica através de movimentos do globo ocular e, com a ajuda de um programa de computador, consegue ainda compor. Foi dessa forma que ele lançou o álbum Perspective, em 1996. Ainda dá entrevistas e é muito bem-humorado, sendo assessorado por sua mãe.
Vários tributos foram lançados em homenagem a Jason Becker, e ele é admirado e idolatrado por muitos fãs, inclusive famosos. Músicas como Altitudes e Serrana são freqüentemente usadas como peças de estudo por guitarristas.
Vamos ao relato de sua experiência com Yogananda e Amma.


Article for Everyone at Self-Realization Fellowship
by Jason Becker 1998

Nothing I could ever do would be equal to a tiny fraction of what you all continue to do for me. Thank you. I love you.
Jason
Nada do que eu jamais poderia fazer seria igual a uma pequena fração do que todos vocês continuam a fazer por mim. Obrigado. Amo vcs. Jason
Hey meninos e meninas. Como vocês provavelmente sabem, eu sou um guitarrista / músico. Vocês também devem saber que tive a esclerose lateral amiotrófica (ALS ou doença de Lou Gehrig) . Em 1989, os médicos me disseram que eu morreria provavelmente dentro de 3 a 5 anos. O que você provavelmente não sabe é porque eu ainda estou vivo, e porque nos últimos quatro anos eu não tenha piorado, só melhorado.. Eu ganhei pelo menos 30 quilos e três músculos, e isto em alguns meses de tratamento com uma alimentação saudável e o tratamento adequado, principalmente o espiritual.
Ammachi é minha guru. Os ensinos de Yogananda são perfeitamente maravilhosos e, como você verá, fazem efeito. Mas para ter Deus e deixar ele viver dentro de si como Amma, não basta falar a respeito e sim botar em prática os ensinamentos do mestre .Nenhuma religião ou organização tem uma patente na iluminação. Siga seu próprio coração.

Antes que eu diga um pouco sobre minha vida e o comece a contar sobre Paramahansa Yogananda e Ammachi, deixe-me falar uma coisa, não é meu intúito dizer a ninguém como viver ou pensar. A maioria de meus amigos não são membros da Self-Realization, embora respeitem Yogananda e Ammachi. Eu apenas penso que esta poderia ser uma história pura que possa aumentar sua fé e amor a vida.

Quando meus pais (meus primeiros gurus) eram jovens, eles leram Autobiografia de um Iogue. Então, enquanto eu estava crescendo, às vezes eu via a foto de Yogananda na capa do livro e pensava: "esse cara tem todas as respostas".
Tive uma carreira de sucesso na música com Marty Friedman e com David Lee Roth.

Eu estava tendo uma sensação estranha na minha perna esquerda, então fui dar uma olhada. Eu fui diagnosticado com ELA (esclerose lateral amiotrófica ou doença de Lou Gehrig) e o médico me deu cinco anos de vida . Os médicos ainda disseram para eu não me incomodar e mudar minha dieta, porque não ia ajudar em nada. Minha família foi esmagada com a notícia, mas eu apenas ri e disse: "De jeito nenhum, eu tenho coisas para fazer e eu sou invencível." Meu pai deixou seu emprego para vir morar comigo em Glendale. Eu fui a Vancouver para gravar o disco de Dave, "A Little Ain't Enough", que ganhou disco de ouro. A fraqueza percorreu o meu corpo ,na minha mão e dedos, sem o conhecimento de todos, mas meu amigo, Steve Hunter sabe que eu mal terminei o álbum com uma mão trêmula. Eu também estava caindo frequentemente. Eu ri sobre isso porque eu achava que iria embora ou seja morrer...

Uma noite sonhei que estava correndo. Quando acordei, eu esqueci que tinha uma perna sem se mover, assim eu andei totalmente normal até que lembrei: "Ah, sim, eu tenho um probelma na perna , ela não se mexe". Então eu imediatamente tropecei. Isso me mostrou que, se você tem controle sobre sua mente, você pode fazer qualquer coisa.

A primeira vez que eu senti que poderia morrer foi quando a minha voz ficou fraca. Entrei em pânico. Eu precisava de algo. Eu tinha feito alguns métodos para melhorar como, quelação, a acupuntura, massagens e dietas. Finalmente eu pensei que precisava de Deus, mas eu nunca me importei ou pensei em Deus. Como eu poderia saber sobre algo desconhecido? Além disso, muitas pessoas religiosas que eu conhecia eram nerds, irritantes, hipócritas no julgamento. Por alguma razão, eu pensei que você tinha que ser assim para ser espiritual (a maioria dos religiosos que conheço agora, cada amigo que eu tenho é uma grande pessoa que tenta viver como Cristo ou seu santo favorito). Eu li o Novo Testamento e, embora mesmo pensando que Cristo era um Deus perfeito, as palavras muitas vezes voavam sobre minha cabeça e eu não achava que poderia conhecê-Lo.

Meu pai e eu começamos a ler o livro de Yogananda, Eternal Man's Quest . Ele ligou para o templo de Richmond e perguntou se alguém poderia vir falar comigo. Devananda veio e me deu o livro de Yogananda, Onde há luz. Ele (e desde então cada monge e monja que vieram à minha casa) meditando comigo, minha família e amigos devotos, todos eles dão-me sabedoria, amor e compaixão, e mesmo sabendo que há estados mais elevados do que a consciência corporal, eles nunca desmereceram minha condição. Esta sabedoria e compreensão de todos os devotos do Mestre colocaram a cereja no topo do bolo, ou seja, o perfeito e bonito ensinamento do Mestre estava comigo agora. Eu tinha encontrado o meu caminho. Meu pai e eu pedimos aulas, fomos ao Templo, quando podíamos, e eu comecei a ler Gita com a interpretação de Yogananda durante horas por dia. Além disso, às vezes, minha amiga, Serrana, minha mãe e meu tio me levavam até o Templo. Lá eu conheci um devoto inspirador, David Dunlop. Ele se tornou um grande amigo. Ele me contou grandes histórias e trouxe grandes amigos a minha vida. Ele vem frequentemente para meditar ou apenas passar o tempo comigo. Sua habilidade para ver o Mestre e a Mãe Divina em todos faz um bem enorme a minha família e me traz conforto e elevada paz. Vemos também o trabalho de Yogananda por meio dele.

Eu só poderia fazer os exercícios na minha cabeça, mas isso nunca me desencorajou porque o Mestre inclui sempre nós, pessoas com deficiência. Ele não nos dá desculpas. Ele sempre diz que se você não pode fazer tudo, você pode, pelo menos, fazê-lo em sua mente. Ele quer dizer que Deus é para todos.

Em 1996, eu mal podia respirar a menos que a cadeira ficasse totalmente reclinada. Falta de ar e muito medo me deu muita raiva a maior parte do tempo. Essa raiva agravou porque eu tenho raiva de mim mesmo por ficar com raiva. Finalmente, em fevereiro de 1997, com relutância, fui buscar uma traqueostomia (um tubo na minha garganta para respirar) e uma gastrostomia (um tubo através do meu abdômen em meu estômago para líquidos). Quando eu cheguei no hospital eu não tinha dormido por três dias. Deitei-me e parei de respirar. Todo mundo estava feliz pois eu finalmente havia descansado. Minha namorada entrou e começou a se preocupar porque eu não respondia a nada. Depois de tentar confortar minha família, o médico finalmente olhou para a minha cara e percebeu que eu precisava de uma máscara de respiração. Eu tive intoxicação por dióxido de carbono. Eu estava perto de ser um vegetal. Eu sinto muito por pessoas cujas vidas escapuliram por erros humanos. Acho que era para ser, mas Dang!

Só me lembro de alguns minutos da semana seguinte. Eu nunca tinha tomado nenhuma droga na minha vida. Tinham-me dado morfina e embora eu precisasse dela e às vezes era bom e me ajudava a dormir, ela me fez sentir ainda mais sem controle e, portanto, muito irritado com todos, especialmente os enfermeiros.
A equipe médica fez tudo por mim e descobriu que só meus pais poderiam se comunicar comigo através de um invento de meu pai, com placas, eu poderia movimentar meus olhos e dizer o que sentia.

Um acontecimento em especial no hospital me modificou para sempre. Uma enfermeira entrava para furar um tubo na minha garganta para sugar o muco dos meus pulmões. Isso me fez começar a tossir violentamente e também sentir uma dor insuportável na minha virilha . Eu senti que se houvesse mais uma aspiração, esta me mataria. Orei muito a Deus sinceramente, não me deixe morrer sem conhecer o ponto de tudo isso, o porquê de muitas coisas e aprender mais sobre Ele. Esta noite às 4:00 da manhã, minha namorada estava muito cansada para acordar. A enfermeira que veio em seguida, sabia que eu estava tentando freneticamente dizer não à sucção, mas ela disse: "Estou apenas fazendo meu trabalho." Ela não acordou minha namorada . Quando ela finalmente deixou o quarto, eu senti que a vida estava deixando meu corpo. Meus olhos estavam abertos, mas eu não poderia mesmo mexer nenhum músculo. Ficou tudo escuro, eu ouvi vozes distantes das pessoas que amo. Depois de todo esse medo e confusão infernal, as coisas boas começaram.

Enquanto eu ainda estava morrendo, eu ouvi o OM. Eu sentia que estava sendo embalado por algo familiar. Em uma vibração maravilhosa - tal poder, amor, sabedoria infinita, tudo para ser conhecido e sentido se eu pudesse compreender um pequeno pedaço de sua perfeição que abrange todos. Durante estes momentos mais felizes da minha vida, algo em meu coração disse: "Senhor, eu não estou pronto para ir". Imediatamente eu senti que a vida voltava a meu corpo. Meus olhos estavam incontrolavelmente fixos no ajña chakra . Sem precisar do meu corpo, a sensação mais clara do que a "vida", eu passei por uma porta com o olho do espírito . Eu creio que Deus estava me mostrando o "céu".

Era a minha idéia de um lugar perfeito. Tudo o que eu pensava era manifestado , ou seja plasmado no astral. Na minha cabeça eu criei uma guitarra e mãos para tocar. De minha mente fluía sem esforço a música mais bonita que eu já ouvi. Acho que Deus estava me mostrando o potencial humano. Nós trabalhamos tão duro, mas se a entrega a Deus for total, não há limites para as nossas capacidades. Depois que Deus terminou de ensinar algo a este idiota egoísta, meus olhos caíram de volta à minha namorada dormindo em uma cama no hospital. Eu lentamente me recolhi e percebi a incrível bênção que havia recebido, e senti só o amor. Eu até tentei lembrar de raiva e dor, mas todos eles foram embora. Quando a enfermeira voltou e minha namorada acordou, um brilho encheu a sala. Nós todos apenas sorríamos. Todos nós nos tornamos bons amigos e conversamos muito. A partir de então fiz muitos enfermeiro e médico amigos .



Se eu não tivesse lido as lições de Yogananda, esta graça de Deus , poderia ter acabado com essa experiência. Mas agora eu fui tocado pelas palavras do Mestre e estas foram comprovadas. Cada momento que eu pudesse, eu praticava as técnicas e por vezes eu as vivenciei em meu coração. Deus me deu muitas lições mais e visões. As palavras são insuficientes para descreve-las. Estou sem fala no amor de Deus e da perfeição. Ele me mostrou que eu nunca realmente deixei as pessoas que eu amo. E Deus é brincalhão. Quando eu ia começar a embalar para dormir, Ele delicadamente mas com firmeza bateu em meu pé para me acordar. Após alguns momentos abri os olhos para ver, mas ninguém estava lá, eu sabia que ele estava brincando comigo. Deus não quer que eu durma, Ele estava se divertindo em nosso intercâmbio amoroso. Este grande casal que formamos nas semanas que se passaram, eu sempre sei que Deus está comigo, me guiando, pronto para jogar,proteger, ensinar e amar.

Eu pendurei fotos dos Gurus da SRF no meu quarto de hospital. A sala tinha pouca iluminação e música de meditação para praticar o quanto pudessel. O pessoal sempre entrava em minha sala para relaxar e conversar com minha família para ficar longe do ambiente hospitalar agitado.

Eu falo sobre mim mesmo fazer as coisas, mas agora estou vendo que DEUS faz tudo. Os médicos queriam que eu ficasse em um hospital para todo sempre até morrer. Minha mãe percebeu que ela estava lidando com uma pessoa que tinha esquecido o coração. Mamãe brigou com amor, confiança e determinação pacífica. Claro que ela ganhou e eu fui para casa. Com uma alimentação regada a frutas frescas e sucos vegetais, vitaminas, nozes e uma vez por semana, ovos, feijão ou algo cozido. Eu às vezes jejuo até no suco. Desde essa dieta, eu ganhei mais de 18 kilos. Pratico Kriya Yoga desde outubro de 1997, apenas em minha mente. É impressionante mesmo o efeito e o bem que me faz.


Agora que meus pais viram as infinitas maneiras de resposta e amor de Paramahansa Yogananda e Mãe Divina, literalmente, comigo e com eles, fielmente lêem as lições e sabem que eles não estão sozinhos. O Richmond SRF Templo sempre nos envia belas flores.
As pessoas se perguntam como eu posso ainda ser feliz e ter vontade de viver não me movendo, não falando e respirando através de uma máquina, a resposta é simples, o amor de Deus , dos meus fãns, de familiares e amigos. A Kriya Yoga que pratico 4 horas por dia, onde sinto uma paz muito grande e sei que o Mestre está ao meu lado assim como a Grande Mãe.



Um dia eu estava meditando. Minha mãe parou na minha frente e, então, algo a fez olhar para mim. Em vez de mim, Yogananda estava na minha cadeira de rodas com um tubo em sua garganta. Ele estava respirando como eu, olhando para a minha mãe com um grande sorriso no rosto. Mamãe fechou e abriu os olhos para ver-me e de repente tudo se esvaiu. Acho que Yogananda estava me dando uma pausa em minha dor , aí senti como que caísse ,era ele deixando o meu corpo.



O Mestre me ensinou a amar e respeitar todas as religiões. Graças a Yogananda estou aberto a aprender com Jesus e todos os santos que eu li em seus livros. Algumas vezes eu tenho ido ver uma grande alma, Mata Amritanandamayi, ou Ammachi. Desde que eu tenho uma foto de Yogananda em minha cadeira de rodas, as pessoas sempre vêm até mim falar sobre ele e saber sobre a SRF Richmond Templo. Um dia Ammachi esteve aqui, estava me sentindo um pouco culpado porque eu sinto amor por ela (embora o Mestre está sempre em minha mente). Quando cheguei em casa, havia uma carta pessoal do Centro da Mãe com pétalas de rosa abençoadas no santuário de Guruji para mim, Mestre estava dizendo, "Eu estou sempre com você onde você estiver. Não importa a imagem, TODOS SOMOS UM .Eu sei o que está em seu coração."

Obs: Esta tradução foi livre, seguindo o meu coração e conhecendo Jason há muitos anos. Sei como ele pensa e se expressa, sei de todo seu potencial de amor e dedicação a Yoganandaji.


Aqui acaba a primeira etapa de relatos deste doce ser, abençoado e cuidado com todo amor que Yogananda tem e toda luz que podemos sentir sendo emanadas a ele e sua família.
No próximo texto irei contar um poquinho da experiência de Jason e seus encontros com AMMA.
Um beijo com amor e que fique aqui registrado o quanto somos grandes internamente... Quando resgatamos nossa essência divina, nada nos atormenta... somente a luz e a paz tomam conta de nosso SELF...

OM YOGANANDAJI OM!!!!!!!

Jason Becker - Altitudes (Tribute Video)

                                             Sensacional essa Música

JASON BECKER

Um dos maiores guitarristas que esse mundo já conheceu.
Acho que essa é a melhor maneira de definir esse cara.
Jason Becker nasceu em Richmond (California, EUA) em 22 de julho de 1969, e apenas 3 anos depois ganhou sua primeira guitarra de seu pai, que era professor de violão erudito.
Jason começou a tocar músicas de Dylan, Clepton e Van Hallen. Desde pequeno já mostrava muito talento e criatividade e ganhou fama de "virtuoso" aos 16 anos.
Jason conheceu Marty Friedman, e os dois se tornaram amigos rapidamente. Sob a produção de Mike Varney eles montaram a banda Cacophony, que gravou dois álbuns: Speed Metal Symphony, em 1987, e Go Off!, em 1988. Ele também lançou um álbum solo, Perpetual Burn, em 1988.
O Cacophony excursionou por vários países, notadamente no Japão e na Europa, onde Jason foi formando uma legião de fãs e admiradores, ao mesmo tempo em que influenciava jovens guitarristas.
Aos 20 anos, Jason foi convidado para a banda de David Lee Roth para substituir Steve Vai, que havia deixado o grupo. Ele começou a gravar o álbum A Little Ain't Enough em 1990, e ganhou o prêmio de "guitarrista revelação" da revista Guitar Magazine.
As coisas iam cada vez melhores para Jason até que, ainda durante as gravações de A Little Ain't Enough, ele começou a sentir uma espécie de fraqueza na perna esquerda. Era o início da manifestação da Doença de Lou Gehrig, também conhecida como ALS — esclerose lateral amiotrófica — uma doença degenerativa e incapacitante, ainda sem cura. Embora Jason tivesse concluído, já com algum esforço, as gravações do álbum, ele não estava mais em condições de sair em turnê com a banda.
Jason tinha então uma expectativa de vida de mais 5 anos, o que não se concretizou. Ele foi perdendo todos os movimentos do corpo lentamente, até não conseguir mais mover nenhum membro, e seu estado de saúde tornou-se estável em 1997. Entretanto, enquanto ficava em casa, Jason continuou compondo e gravando em seu estúdio particular.
Jason continua mentalmente ativo, se comunica através de movimentos do globo ocular e, com a ajuda de um programa de computador, consegue ainda compor. Foi dessa forma que ele lançou o álbum Perspective, em 1996. Jason ainda dá entrevistas e é muito bem-humorado, sendo assessorado por sua mãe.


Discografia
Speed Metal Symphony — 1987 (com o Cacophony)
Go Off! — 1988 (com o Cacophony)
Perpetual Burn — 1988
A Little Ain't Enough — 1991 (com David Lee Roth)
Perspective — 1996
The Raspberry Jams — 1999
The Blackberry Jams — 2003
Collection — 2008