quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Steve Vai - "Gravity Storm"


                           Uma amostra do que vai ser esse Disco ...                         

Novo Disco do Steve Vai - "The Story Of Light"

Um dos mais virtuosos guitarristas, Steve Vai, irá lançar um novo álbum solo com material inédito, intitulado "The Story Of Light", em Agosto, no dia 14.
O lançamento será através da sua própria label, Favored Nations Entertainment e irá incluir 12 temas de narrativa conceptual e cósmica, como já vem a ser um hábito.
Embora este álbum seja na sua maioria instrumental, o disco conta por exemplo com a participação de Aimee Mann em "No More Amsterdam" e de Beverly McClellan em "John The Revelator", um tema inspirado numa gravação vintage do cantor de Blues, Blind Willie Johnson.
"The Story Of Light" está disponível on-line a partir de hoje para pré-venda exclusivamente através do site oficial de Steve Vai, Vai.com, onde descreve os pacotes do álbum disponíveis. Cada pacote inclui um download imediato de uma faixa escolhida pessoalmente por Vai, "Storm Gravity".
A Banda que irá acompanhar Steve Vai na Tour Norte Americana de "The Story Of Light" é composta por:
Dave Weiner (guitar)
Jeremy Colson (drums)
Philip Bynoe (bass)
Deborah Hensen (harp, vocals, keyboards)
 
Vai ser um discaço do Grande Virtuoso Steve Vai ... 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

PEDAIS DE DELAYS





  10 Pedais de delays Fodas


1- Str Brigadier dbucket Delay


str brigadier dbucket delay
que emplaca como a bola da vez com sua linha de delays. Chove elogios para está marca que ainda conta com um ótimo tape echo, El Capistain, e o multi delays Timeline



2 - EHX memory man

Ele é considerado por muitos como o mais top dos delays. Foi o guitarrista do U2,
The Edge, um dos responsáveis por dar evidência a este grande pedal. A linha ”Memory” de delays da Electro-Harmonix  cresceu e ganhou várias versões.


3 - Line 6 dl-4 delay Modeler

Com certeza um dos pedais de delay mais usados por guitarristas na atualidade.
A versatilidade de ter 3 canais programáveis e um tap tempo, aliado com a boa
qualidade que a Line 6 emprega em seus pedais, fazem dele uma ótima escolha.



4 -  mxr carbon copy
 este pedal da MXR é uma Boa Pedida ,  Sua forma compacta e seu baixo preço em relação aos outros desta lista, o tornam a melhor escolha para quem quer economizar e ter um ótimo delay



5 -  Eventide timefactor delay

O Eventide Timefactory é um concorrente  com o DL-4 da Line 6. Muitos
dizem que ele soa melhor que o Line 6. Suas definições e ajustes são mais sensíveis
o tornando um pedal com mais possibilidades,  É um bom pedal para ser usado também com o baixo. O pedal perde um pouco para o line 6 no quesito de sons psicodélicos.





6 - T -Rex replica

É um pedal que soa muito bem, e tem similaridades com o Carbon Copy, porém
com a Função do tap tempo, função que deve ser primordial em um pedal de delay hoje em dia.



7 -  Tc electronic flashback delay

A TC ELECTRONIC   Flashback Delay
dispõe de 10 modelos diferentes de delay em um pedal compacto que também
pode funcionar como  looper. Além de tudo isso, o Flashback vem com TonePrint
um aplicativo fantasmagórico que permite, via USB / IPHONE , transferir as
suas configurações favoritas delay



8 -  Boss digital delay DD - 3


O BOSS DD-3 é o digital delay
mais usado em todo mundo.  A BOSS tem tradição em sua linha de pedais de delay, dentre eles destacamos o clássico DM-2 Analog delay, os sucessores do DD-3
na versão DD-6 e DD-7 e o pedal DD-20 Giga delay


9 - Tc eletronics Nova Delay

Com 6 tipos diferentes de Delays estéreo e opções de armazenamento dos presets de mais 9 delays customizados, com uma diversidade de parâmetros de estilo que variam facilmente de delay de fita, vintage e digital delays, o ND1 atenderá todas as exigências de guitarristas, contra-baixistas, violonistas e outros que precisam de um delay dinâmico e versatilmente, um dos Melhores Delays atualmente no mercado.

 



10 - Malekko ekko 616 analog delay 


Um pedal fora de série, que assim como o Memory Man, faz a função 3 em 1, Delay-chorus-vibrato com a vantagem de ser bem compacto.

domingo, 1 de abril de 2012

Boss GT-100 Lançamento

Processador de efeitos
Mega-processador multiefeitos com modelação de amplificadores da próxima geração.

É lançada finalmente a tão aguardada sucessora da GT-10. Conheça a Pedalera BOSS GT-100, com modelação de amplificadores de nova geração que recria os amplificadores vintage e disponibiliza também novos sons COSM que o irão lançar no futuro. A interface de utilizador foi aperfeiçoada com um sistema único de LCD duplo e a função EZ TONE foi melhorada com as funções AMP CUSTOMIZE e OD/DS CUSTOMIZE recentemente concebidas. A GT-100 é um potente processador que abrange sons que vão do clássico ao futurista numa unidade simples de usar, resistente e pronta para andar na estrada.

Amplificação COSM avançada que modela o som de amplificadores vintage e proporciona sons nunca antes ouvidos

LCD duplo para um funcionamento simples e intuitivo com acesso directo a qualquer parâmetro

Função EZ Tone aperfeiçoada com TONE GRID gráfica para a criação de novos patches; as funções AMP CUSTOMIZE e OD/DS CUSTOMIZE permitem a criar facilmente amplificadores e overdrives/distorções originais através da personalização do seu comportamento

Pedal ACCEL recentemente desenvolvido para controlo simultâneo de parâmetros múltiplos

Boss GT - 100

quinta-feira, 15 de março de 2012

Regulagens de Guitarra

Ajuste de ponte Floyd Rose


As pontes Floyd Rose possuem alguns ajustes que devem ser feitos de acordo com o conhecimento de sua função. A seguir apresento cada ajuste e sua respectiva função:

1.Travas da pestana: Na verdade não se trata de um ajuste propriamente dito mas é necessário destravar as cordas para realizar alguns dos outros ajustes.Procedimento: É recomendado afrouxar os parafusos somente o suficiente para que as cordas se movimentem livremente.
2.Ajuste das molas:É feito nas molas no compartimento central da parte de trás da guitarra. Sua função é manter a ponte equilibrada (tensão das cordas = tensão das molas).Procedimento: É feito com as cordas destravadas. Afina-se a guitarra. Ainda que não se consiga afiná-la completamente aproxime a tensão das cordas da tensão em que elas estariam afinadas. Caso a traseira da ponte comece a se erguer durante o processo de afinação estique as molas apertando os parafusos do gancho as segura fazendo com que eles entrem mais no corpo da guitarra até que a ponte fique paralela à superfície frontal da mesma (da guitarra). Caso a traseira da ponte se mantenha afundada depois da afinação, as molas devem ser afrouxadas até que a ponte fique nivelada (paralela à superfície). Repita a afinação e o ajuste das molas até que a guitarra esteja afinada e a ponte nivelada.
Ajuste de ponte Floyd Rose
3. Ajuste de oitava: É feito fixando o rastilho de cada corda com o parafuso Allen na parte frontal de cada um deles. Sua função é ajustar o comprimento da parte vibratória da corda para compensar o acréscimo de tensão que ocorre quando pressionamos a corda contra um traste. Esse ajuste é necessário quando se diz que a guitarra está "mentindo".Procedimento: É feito com as cordas destravadas e a guitarra afinada. Produza um som harmônico encostando levemente um dedo na corda sem apertar na altura do 12º traste e tocando a mesma com uma palheta. Ouça com atenção. Em seguida toque o som normal pressionando a corda na 12º casa. Compare os dois sons. Se o harmônico soar mais agudo que o som normal você deve fixar o rastilho mais para frente (encurtando a corda). Se o harmônico soar mais grave que o som normal você deve fixar o rastilho mais para trás(aumentando o comprimento da corda). Se os dois sons soarem iguais não é preciso mudar a posição. Para mudar a posição do rastilho primeiro afrouxe a corda correspondente e só depois afrouxe o parafuso de fixação do rastilho, posicione o rastilho como achar necessário e depois aperte o parafuso novamente (se for preciso use outro furo, existem 2 ou 3 para cada parafuso). Afine a corda e repita o procedimento se necessário.



4.Ajuste de altura: É feito nos dois parafusos grandes na frente da ponte e que a seguram no corpo da guitarra. Serve para ajustar a altura das cordas (ação).Procedimento: Em alguns casos não é preciso destravar as cordas na pestana a não ser que desafine muito. Ajuste a altura com uma chave adequada (Philips ou Allen) e toque um pouco usando principalmente a parte inferior da escala. Abaixe a ponte para uma ação baixa (macia e suave) ou levante para evitar trastejamento (especialmente para uma batida mais pesada).
5.Micro-afinação: É feito nos parafusos superiores semelhantes a pequenos botões. Serve para afinar a guitarra depois que as cordas forem travadas impedindo o uso das tarraxas.Procedimento: Se a guitarra já estiver afinada e a ponte ajustada, coloque os parafusos de micro-afinação a meia altura e trave as cordas na pestana apertando os 3 parafusos Allen. Confira a afinação fazendo qualquer ajuste nos parafusos de micro-afinação. Caso o parafuso não alcance o tom desejado destrave a respectiva corda volte o parafuso de micro-afinação e repita o processo (afinar na tarraxa/ travar/ afinar no parafuso).Cuidado! não esqueça: se as cordas estiverem travadas você não pode usar as tarraxas (isso inclui curiosos ou mesmo esbarrar a guitarra ou deixá-la apoiada nas tarraxas). Uma grande alteração na tensão das cordas entre a pestana e as tarraxas pode partir a corda ou danificar a paleta. Convém destravar a pestana periodicamente e reafinar o instrumento.
O TENSOR
As cordas de uma guitarra geram uma grande tensão no braço do instrumento, forçando-o a se curvar como em um arco e flecha. Em violões com cordas de nylon a tensão é menor do que em cordas de aço. Por isso fabricar um violão de nylon com um braço grosso já é o suficiente para evitar que ele se curve em excesso. Para guitarras e violões com cordas de aço, onde o esforço é maior, é necessário existir um tensor dentro do braço.

O tensor é composto de uma barra metálica que é colocada dentro do braço do instrumento durante sua fabricação. Essa barra tem um sistema de ajuste que permite ao braço ficar mais curvo ou mais plano de acordo com a necessidade.
Pode parecer meio estranho mas o ideal é que o braço da guitarra não fique totalmente plano e sim com uma suave curvatura. Tão suave que é necessário examinar o braço com muita atenção para perceber isso.
Um braço muito curvo pode deixar o instrumento duro de tocar e com notas fora de tom e um braço muito reto pode fazer as cordas trastejarem demais.
Como Verificar: O ideal é medir com instrumentos de precisão adequados mas você pode ter uma idéia de como está o ajuste do tensor utilizando o processo a seguir.
1) Afine com cuidado o seu instrumento (sempre faça isso antes de verificar qualquer ajuste).
2) Segure a sua guitarra na posição que você usa normalmente para tocar (não faça a medição com a guitarra deitada pois não vai conseguir a medida correta).
3) Na corda mi grave pressione ao mesmo tempo o primeiro e o último traste do seu instrumento e observe os trastes na região central do braço. Para encontrar a região central você pode usar uma fita métrica ou um barbante. Verifique se a corda está encostada ou levemente afastada dos trastes na região central. Se estiver totalmente encostada pode parar por aqui pois o tensor vai precisar de ajustes.
4) Caso ela esteja levemente afastada dos trastes precisamos verificar se essa essa distância é a ideal. Não dá para medir isso com uma régua pois a distância é muito pequena. Então vamos improvisar usando um cartão de visitas comum. Tente introduzir o cartão entre a corda e o traste (na região central). Você já deve ter percebido que vai precisar usar três mãos para fazer esse teste. Peça a ajuda de um amigo ou coloque um capotraste na primeira casa da guitarra. Se cartão não entrar no vão ou ficar muito folgado em relação à corda o tensor pode precisar de ajustes.

Realmente, só com o Luthier podemos ter certeza de como está o ajuste do tensor. O grau de dificuldade desse ajuste é DIFÍCIL E PERIGOSO. Se você estragar o tensor com um ajuste errado a única solução será TROCAR TOTALMENTE O BRAÇO. Vou repetir mais uma vez para ficar bem claro: NÃO AJUSTE O TENSOR POR CONTA PRÓPRIA!!!!! (Pergunte ao seu Luthier quantas vezes ele já recebeu instrumentos com o tensor estragado pelo dono. A quantidade é bem maior do que se imagina).
A PESTANA
A pestana é a peça que guia as cordas da guitarra das tarrachas até a escala. Geralmente é feita de plástico, osso, grafite (mais raro) e metal (sistemas com microafinação como Floyd Rose, por exemplo). O ajuste será feito na altura em que a pestana vai elevar as cordas sobre a escala.
Se a pestana ficar muito alta a guitarra vai ficar dura de tocar e as notas entre o 1º e 3º trastes vão soar fora de tom. Se a pestana ficar muito baixa a guitarra vai trastejar nas cordas soltas.


Como Verificar: Vamos usar o mesmo cartão de visitar para verificar esse ajuste.
1) Afine com cuidado o seu instrumento (sempre faça isso antes de verificar qualquer ajuste).
2) Segure a sua guitarra na posição que você usa normalmente para tocar (estou repetindo isso por que é importante).
3) Sem apertar nehuma corda, tente introduzir o cartão entre o primeiro traste e a corda. Se o cartão entrar muito justo ou folgado a pestana vai precisar de ajuste na sua altura. Faça esse teste em todas as cordas.
Esse é um ajuste de grau de dificuldade difícil para um leigo pois são necessárias ferramentas especiais e um erro de décimos de milímetros pode inutilizar totalmente a pestana e ela terá que ser trocada por outra ou calçada. Ou seja, não recomendo o ajuste em casa.


ALTURA DOS TRASTES
O ideal em um guitarra é que todos os trastes tenham a mesma altura, mas pode acontecer que, devido a algum problema, um ou mais trastes fiquem mais altos que os demais. Isso faz com que apenas algumas notas ou regiões do braço trastejem. Em casos mais graves o braço do instrumento fica com notas "mortas" ou seja, você tenta tocar aquela nota mas o som não sai de jeito nenhum.
Como Verificar: Aqui não tem muito segrado pois não precisa de nenhuma ferramenta para fazer o teste.
1) Afine com cuidado o seu instrumento (sempre faça isso antes de verificar qualquer ajuste).
2) Agora tente tocar nota por nota da guitarra em todas as cordas do instrumento e ver se o som em alguma delas está soando fraco, trastejando ou se a nota não está saindo. Procure dar a palhetada com naturalidade pois, por melhor que seja o instrumento, ela vai trastejar se a nota for tocada com muita força.
Esse é um ajuste de grau de dificuldade difícil para um leigo pois são necessárias ferramentas especiais e um conhecimento muito bom sobre instrumentos para saber qual o melhor método para consertar esse problema.Nunca tente fazer esse ajuste em casa, sob nenhuma hipótese.
ALTURA DA PONTE
A ponte da maioria das guitarras tem um ajuste de altura que varia de acordo com modelo do instrumento (Stratocaster, Les Paul, Telecaster, sistema Floyd Rose). Alguns sistemas de ajuste permitem controle de altura individual das cordas como nas pontes da Fender Stratocaster e em outros o ajuste da altura é feito em todas as cordas ao mesmo tempo como no casos das Les Paul e guitarras com Floyd Rose.
Se a altura da ponte estiver ajustada muito alta a guitarra fica muito dura de tocar e as notas podem soar um pouco fora de tom. Se a altura estiver muito baixa as cordas vão trastejar demais.
O grau de dificuldade desse ajuste é médio mas eu só recomendo que você tente fazê-lo em casa se todas as outras partes estiverer perfeitamente ajustadas.
AJUSTE DE OITAVAS
Cada corda da guitarra tem uma espessura diferente (as graves são mais grossas que as agudas). Por causa dessa condição, para que as notas da guitarra fiquem afinadas em todos os trastes, a distância da pestana até a ponte da guitarra não pode ser igual para todas as cordas.
Para resolver esse problema as pontes geralmente vem equipadas com um sistema de ajuste que permitem deslocar os apoios das cordas, diminuindo ou aumentando a distância entre pestana e a ponte. Caso a distância não esteja correta em qualquer direção, as notas vão soar fora do tom.
Como Verificar: Para esse ajuste você vai precisar de um afinador eletrônico de boa qualidade.
O grau de dificuldade para esse ajuste é fácil desde que você tenha um afinador eletrônico. Mas eu só recomendo esse ajuste se todas as outras partes de seu instrumento já estiverem ajustadas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Você pode estar se perguntando: eu não poderia fazer os ajustes mais simples em casa? Infelizmente eu não recomendo. Basicamente por que um sintoma de problema pode ter várias causas diferentes. Por exemplo: uma guitarra trastejando pode ser um problema de ajuste na pestana, tensor, altura das cordas ou um dos trastes pode estar mais alto que os demais. Uma guitarra muito dura de tocar pode ser tensor, pestana, altura da ponte ou todos eles juntos, quem sabe?
Por isso eu acho interessante contratar o serviço de um Luthier. Geralmente não sai muito barato mas eu posso garantir, por experiência própria, que vale a pena.
Algumas dicas finais: quando você for levar sua guitarra para o Luthier para uma regulagem, aproveite para tirar as cordas velhas, fazer uma limpeza caprichada e colocar cordas novas (o ajuste do instrumento é mais preciso se for feito com cordas novas). Mande um jogo de cordas novas extra junto, quando for regular o instrumento, do tipo que você já está acostumado a usar - regular uma guitarra com corda .009 é diferente de regular uma com corda .011. Avise também ao seu Luthier se você toca guitarra com afinação normal ou meio tom abaixo pois isso afeta a regulagem do tensor.
Por último, procure um Luthier de confiança, de preferência um indicado por um amigo ou professor que já tenha levado a guitarra para regular com ele.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Richie Kotzen - 24 Hours - 2011

                                          
01 - 24 Hours
02 - Help Me
03 - OMG (What's Your Name?)
04 - Get It On
05 - Love Is Blind
06 - Stop Me
07 - Bad Situation
08 - I Don't Know Why
09 - Tell Me That It's Easy
10 - Twist Of Fate

Andy Timmons Band – Plays Sgt. Pepper - 2011

                                            
01. Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band
02. With a Little Help From My Friends
03. Lucy In the Sky With Diamonds
04. Getting Better
05. Fixing a Hole
06. She’s Leaving Home
07. Being For the Benefit of Mr. Kite!
08. Within You, Without You
09. When I’m Sixty-Four
10. Lovely Rita
11. Good Morning, Good Morning
12. Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (Reprise)
13. A Day In the Life
14. Strawberry Fields Forever

A história do pedal Tube Screamer da Ibanez


Um relato histórico do mais icônico pedal de overdrive do mundo da guitarra.
Primeiramente projetado por S. Tamura no final dos anos 70, o pedal da Ibanez, Tube Screamer, é sem dúvidas o pedal de overdrive mais amado no mundo. Foi usado por grandes nomes da guitarra tão diversos como Eric Johnson, Trey Anastasio e Brad Paisley, e alguns ainda poderiam dizer que nenhum outro pedal teve um maior impacto na expressão musical ou teve um papel tão importante no desenvolvimento das modificações de efeitos.
A essência do apelo do Tube Screamer – o qual multidões de projetos similares inspirados por ele tentam capturar – são as qualidades sutilmente agradáveis que
ele induz quando interage com um amplificador valvulado: enquanto você aumenta
a amplitude de um sinal de entrada para sobrecarregar o pré-amplificador de um
amplificador valvulado, ele distorce o sinal de uma forma que acrescenta sustain, edge e vivacidade harmônica, enquanto preserva as características tonais inatas da guitarra e do amplificador – e sem obscurecer a dinâmica do guitarrista. Para o Tube Screamer, o objetivo do projeto era distorcer o sinal simetricamente, e não assimetricamente, como uma válvula faz.

Começo Humilde
Os pedais emergiram como a ferramenta de mudança de som escolhida pelos guitarristas na onda da “guitar mania” abastecida pelas bandas da Invasão Britânica, como os Stones, os Beatles e os Kinks na metade dos anos 60, e depois Hendrix, Beck e o Cream até o final daquela década. Ainda que essas bandas confiassem predominantemente nos amplificadores valvulados para conseguir timbres clássicos, os novos sons que eles injetavam na trilha do seu sinal através dos pedais foram possibilitados pela invenção do transistor em 1948. Os pedais rapidamente se tornaram uma das maneiras de melhor custo-benefício, mais convenientes e instantâneas para gerar os excitantes novos sons que deram forma ao rock’n’roll – e a cultura moderna por extensão. No final dos anos 60, o mercado foi inundado por modificadores de som portáteis, e efeitos se tornaram um lugar comum na música pop. A expressão sonora tinha sido modificada para sempre.
A Ibanez e sua matriz, a Hoshino, eram infames no final dos anos 60 e começo dos 70 pelas suas cópias mais baratas de Fender, Gibson e Rickenbacker. Sem surpresa, também adicionou pedais ao seu line-up na metade da década de 70. Esses pedais eram feitos na verdade pela Nisshin, uma companhia japonesa que produzia captadores para algumas guitarras Ibanez. Num acordo comercial curioso, a Nisshin foi permitida a comercializar sua própria linha de efeitos, que eram idênticos aos que produzia para a Ibanez, e foram vendidos com a marca Maxon. No final dos anos 70, a Nisshin estava desenvolvendo o primeiro Tube Screamer – o célebre TS808 que estreou em 1979 e foi popularizado posteriormente por Stevie Ray Vaughan, entre outros. De acordo com o antigo gerente de produtos da Ibanez, John Lomas, quando o Tube Screamer foi criado, a Roland – uma grande competidora japonesa – estava produzindo o Boss OD-1 OverDrive e já tinha uma patente sobre clipagem assimétrica em amplificadores solid-state. Isso fez a Nisshin usar clipagem simétrica no Tube Screamer.
“Se você olha para os esquemáticos entre um Tube Screamer e um Boss OD-1, eles são quase exatamente a mesma coisa,” diz Lomas. “O OD-1, contudo, é o que chamam de ‘clipador assimétrico’. Quando você envia um sinal para ele, ele não distorce a parte superior e a parte inferior da onda sonora da mesma forma. Ao invés disso, ele distorce um de forma diferente, da forma que uma válvula faria. O Boss OverDrive original foi projetado como um simulador de válvulas, o que foi realmente grande naquela época porque, claro, a maioria dos amplificadores estavam começando a se afastar das válvulas. Eles eram solid-state, e realmente soavam mal. Então havia um mercado para pedais simuladores de válvulas. Eu acredito que esse é provavelmente o motivo do Tube Screamer ter sido nomeado Tube Screamer [‘Válvula Gritante’, numa tradução livre]”.
O TS808 também se diferenciava do OD-1 por ter um controle de Tonalidade, um chip comum de circuito integrado JRC 4558D, e um footswitch  retangular pequeno. “O Tube Screamer foi o primeiro pedal que eu vi que tinha um Circuito Integrado nele,” diz Lomas. “Todos os overdrives anteriores ao Tube Screamer eram construídos em torno de transistors”. Lomas sustenta que o doce e vocálico som de frequência média pelo qual o TS808 é conhecido, tem tudo a ver com o chip IC JRC4558D – o que explica porque Lomas e muitos aficionados por overdrive  preferem o som do original a outras permutações do pedal que surgiram ao longo dos anos.
O TS atinge seu auge
Apesar da popularidade e do status de Cálice Sagrado atingido pelo TS808 original, o Tube Screamer não foi deixado de lado – e muitos amantes dos pedais são gratos por isso. Talvez o mais popular de todos os Tube Screamers, o TS9 substituiu o TS808 em 1982 com a introdução da 9 Series. O TS9 era ligeiramente mais brilhante e um pouco menos suave que o 808 no som. O dois eram praticamente idênticos internamente, a não ser pelo output expandido do TS9. O footswitch ficou maior, também. O pedal Série 9 tinha um footswitch que ocupava aproximadamente um terço do pedal – uma jogada pretendida claramente para competir com o design “fácil-de-pisar” dos pedais Boss. Contudo, uma desvantagem do novo Tube Screamer, de acordo com Lomas, é que os TS9 eram construídos com uma fonte meio que randômica de partes – basicamente, qualquer coisa que estivesse prontamente disponível na hora da fabricação. Isso resultou em TS9s que variavam grandemente de lote pra lote.

A introdução do TS9 não foi um momento mágico, de forma alguma,” diz Lomas. “O público não deu a mínima – por muito tempo. Ele engrenou muito mais tarde. Eu diria que realmente começaram a falar sobre ele no final dos anos 80, e nos anos 1990 ele estava começando a se desenrolar”. Já que houve pouca demanda pelo TS9 quando ele foi lançado, já estava fora de produção em 1985. A Ibanez então lançou uma nova série de pedais, a Master Series, sem um Tube Sreamer no line-up. Em vez disso, incluía o Super Tube STL – um flerte de 4 botões com um circuito de Tube Screamer e um equalizador de 2 bandas. De acordo com “Analog Mike” Piera – um notório expert em pedais cuja companhia, Analog Man, começou modificando Tube Screamers para especificações originais na metade dos anos 90 – o STL era similar ao raro (e muito valioso) ST-9 Super Tube Screamer europeu que nunca foi lançado nos EUA.

A Masters Series durou somente um ano, contudo – e o Tube Screamer não ficou perdido por muito tempo. Em 1986, a Ibanez lançou a brilhantemente colorida Power Series (também conhecida como 10 Series), que continha um novo, de maior fidelidade, TS10 com circuitos mais silenciosos que eliminava o incômodo ruído agudo que os Tube Screamers mais antigos às vezes emitiam quando todos os controles eram aumentados. Contudo, essas alterações afetavam o timbre da florescente estrela, e o TS10 não foi tão bem recebido quanto a Hoshino esperava. Graças a experts do blues e do blues-rock como SRV, muitos instrumentistas estavam ficando viciados nos timbres dos Tube Screamers TS808 e TS9.

Piera diz que, até o uso recente do TS10 por músicos como John Mayer, o TS10 tinha continuado indesejado. “Eu ainda os odeio,” diz ele, chamando-o de pedal “descartável”. “Eles usaram partes proprietárias baratas – jacks, switches e potenciômetros que frequentemente quebram e não podem ser substituídos, porque as partes robustas usadas em pedais como o TS9 não cabem. Eles têm placas de circuito que tem todas essas partes armadas nelas que quebram, para que eles possam fazer pedais mais baratos com soldas mecânicas.”
Lomas explica como a economia afetou a qualidade da fabricação durante aqueles anos. “Quando eu entrei na compania,” diz Lomas, “por volta de 83 ou 84, a cotação era algo como 260 yen para um dólar. Hoje, é cerca de 77 ou 78. Em 85, o yen começou uma virada e estava baixando para cerca de 150, 160 – e eles [Hoshino] estavam se cagando de medo. Eles eram capazes de pegar qualquer coisa feita no Japão e jogar no mercado norte-americano e fazer dinheiro com isso porque era de boa qualidade e a taxa de câmbio era muito favorável para o yen. Então, de repente, eles tiveram que começar a se preocupar com fazer as coisas com bom custo-benefício.”
Quando a Ibanez lançou sua linha de efeitos Soundtank em 1991, o novo objetivo do projeto do TS5 Tube Screamer era capturar o som das unidades antigas, vintage, a custos menores usando técnicas de produção simplificadas. O TS5 não era handwired como o TS9 e o TS808, e foi finalmente vendido numa embalagem de plástico de alto impacto, em vez da embalagem de metal original. Os circuitos dos TS5 são comparáveis aos do TS9, mas foram feitos pela fábrica com sede em Taiwan Daphon, em vez da Nisshin, e apresentavam componentes menores e mais baratos.
Renascimento de um Clássico
Talvez a ressurreição do TS9 fosse inevitável, mas Lomas contribuiu para o seu legado insistindo para a reedição de 1992 do TS9, e depois desenvolvendo o TS9DX Turbo Tube Screamer. Ele diz que quando assumiu o desenvolvimento de produtos em 1990, ele imediatamente começou a fazer pressão por uma reedição do TS9. TS9s usados estavam sendo vendidos em lojas por bem mais de U$250, quando a própria Ibanez estava vendendo unidades usadas para comerciantes por cinco dólares. Lomas diz que a gestão foi cautelosa. A Nisshin queria se mover na direção da tecnologia digital e não tinha nenhum interesse em ir “para trás”, para os velhos produtos analógicos – o que é de certa forma irônico, ressalta Lomas, considerando que a Nisshin está produzindo muitos dos efeitos anlógicos antigos agora. “Na época,” diz ele, “eles achavam que éramos loucos.”
Mas o dinheiro freqüentemente fala quando faltam palavras. Depois de prolongada intimidação, a Nisshin começou a ver as notas de dólar que tinham convencido Lomas, e eles autorizaram a reedição. Lomas se lembra como ele e seus colegas passaram semanas comprando cada TS9 original que eles conseguissem por as mãos, para assegurar que a reedição seria uma réplica exata. Quando eles abriram e examinaram os pedais, eles descobriram que quase todos tinham um chip Toshiba TA75558IC em vez do chip JRC comumente encontrado nos TS808. “Já que 90, 95% dos TS9 tinham esse chip,” diz Lomas, “foi esse que decidimos colocar de volta nele.” Ele recorda com uma pontada de nostalgia a forma como a companhia falou com orgulho sobre a reedição quando ela finalmente foi lançada – sobre como ela foi feita na mesma fábrica que o original. “Ele até era montado pelas mesmas senhoras de meia-idade. Era uma cópia perfeita,” diz ele. Até o manual era idêntico – datado de 1981, para autenticidade. Mais de 5000 foram vendidos dentro de semanas após o lançamento, e a Ibanez estima que foram vendidos de 10 a 12 mil reedições do TS9 a cada ano durante a década passada.
Com o sucesso da reedição do TS9, o TS9DX pareceu algo que não importava. De acordo com Lomas, a companhia viu, com um pouco de inveja nos olhos, os pedais de wah multi-load da Dunlop voarem das prateleiras. A Hoshino sentiu que precisava de um Tube Screamer com diferentes modos de output e distorção, e pareceu que a única coisa a se fazer era entrar em ação. Então, em 1998, Lomas projetou o DX para músicos que desejavam mais volume, distorção e registros graves. Em adição aos controles de Drive, Tone e Level que já haviam se tornado um elemento principal nos Tube Screamers, ele adicionou um quarto controle, com quatro posições: TS9, +, Hot e Turbo, cada uma adicionando registro grave e aumentando o volume até certo grau. O circuito é exatamente o mesmo do TS9 original, mas o seletor de modo muda certos parâmetros de componentes por meio de diodos de clipagem e capacitores de tonalidade. O modo + é mais áspero que o TS9 original, enquanto que Hot concede um som com mais cruch e médios amplificados, e Turbo, o mais poderoso dos quatro modos, projeta um som mais grosso, mais moderno.
“Eu queria criar algo que fosse o mais fiel possível ao timbre do Tube Screamer, para que em ao menos uma posição ele fosse um Tube Screamer clássico,” diz Lomas. “Foi aí que eu surgi com a idéia de variar os clipadores. Eu não queria nenhuma simulação digital porque, na minha cabeça, ele simplesmente não seria um Tube Screamer dessa forma.”

Um Legado de Médios
Na última década, o Tube Screamer continuou a evoluir com novas edições, como o TS7 Tone-Lok, a reedição do TS808, o TS9B – o primeiro Tube Screamer para baixo – e a introdução em 2010 do amplificador Tube Screamer – um amplificador ultra portátil, de baixa potência (disponível em versões combo e cabeçote) que incorpora um circuito selecionável de Tube Screamer no seu pré-amp. Até agora, modelos de combo e cabeçote de 15 watts estão disponíveis, ainda que existam rumores de que modelos de diferentes potências estejam sendo trabalhados.

Apesar das muitas variações do Tube Screamer, o vendedor de eletrônicos da Ibanez Frank Facciolo diz que seu som lendário está enraizado na sua característica presença nos registros médios. Lomas concorda. “Ele ainda é uma das melhores coisas para dar overdrive a qualquer amplificador valvulado,” ele diz. “Ele simplesmente faz coisas mágicas às válvulas.”

Para você saber qual o ano de fabricação e origem de seu
Tube Screamer, basta conferir a tabela abaixo:



1997 até os dias atuais (CE logo )
  • F = FujiGen
  • YYXXXXX formato
  • YY = year (98=1998)
  • XXXXX = número de produção
1987-1997
  • F = FujiGen
  • H = Terada
  • I = Ida Gakki (Iida)
  • YXXXXX formato
  • Y = year (2=1992)
  • XXXXX = número de produção
1975-1986
  • MYYXXXX formato
  • M = Month (A = Jan to L = Dec)
  • YY = year (82=1982)
  • XXXX = número de produção

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Jason Becker e Yogananda




Hoje irei contar a história de um músico muito especial, tanto em talento como em alma, sua história fala por si só. Jason perdeu todos seus movimentos; respira e é alimentado por um sistema de gastro alimentação , respira por traqueostomia; se comunica por um sistema de piscadas de olhos e movimentos oculares interpretados por uma tabela desenvolvida por seu pai.
Não me canso de afirmar a minha imensurável admiração por este ser humano chamado Jason Becker, que há mais de 20 anos tem sido uma fonte inesgotável de inspiração , tanto como ser humano, como musico ,sendo realmente uma das almas iluminadas que povoam este mundinho , sei que ele veio aqui pra dar uma linda lição de vida a nós pobres mortais que reclamamos de coisinhas pequenas e muitas vezes esquecemos de olhar pra traz e ver o exemplo de vida e de magnitude que temos por aí....
Acompanhei de perto todo o drama e vitoria da vida deste cara, como admiradora e fã, incluindo seu nome sempre em minhas preces e em minhas mentalizações em aulas e fora delas. Yogananda e Amma são seus amparadores e mestres, sei que ele hoje está mais que em boas mãos... lhes apresento o ser de amor e luz... JASON BECKER!!!


Jason Becker é um guitarrista neo-clássico que ganhou fama aos 16 anos como virtuoso. Ele nasceu em Richmond (Califórnia, Estados Unidos) em julho de 1969.
Seu pai, Gary Becker, que tinha estudado violão erudito, lhe deu uma guitarra quando ele tinha apenas 3 anos de idade, e começou a lhe dar aulas. Jason passou a praticar músicas de Bob Dylan, Eric Clapton, Jeff Beck e Eddie Van Halen, entre outros. Ele praticava durante horas a fio, e estudou a obra de Niccolò Paganini.
Jason conheceu Marty Friedman, e os dois se tornaram amigos rapidamente, pois compartilhavam das mesmas preferências musicais. Sob a produção de Mike Varney eles montaram a banda Cacophony, que gravou dois álbuns: Speed Metal Symphony, em 1987, e Go Off!, em 1988. Ele também lançou um álbum solo, Perpetual Burn, em 1988.
O Cacophony excursionou por vários países, notadamente no Japão e na Europa, onde Jason foi formando uma legião de fãs e admiradores, ao mesmo tempo em que influenciava jovens guitarristas.
Aos 20 anos, Jason foi convidado para a banda de David Lee Roth para substituir Steve Vai, que havia deixado o grupo. Ele começou a gravar o álbum A Little Ain't Enough em 1990, e ganhou o prêmio de "guitarrista revelação" da revista Guitar Magazine.
As coisas iam cada vez melhores para Jason até que, ainda durante as gravações de A Little Ain't Enough, ele começou a sentir uma espécie de fraqueza na perna esquerda. Era o início da manifestação da Doença de Lou Gehrig, também conhecida como ALS — esclerose lateral amiotrófica — uma doença degenerativa e incapacitante, ainda sem cura. Embora Jason tivesse concluído, já com algum esforço, as gravações do álbum, ele não estava mais em condições de sair em turnê com a banda.
A Esclerose lateral amiotrófica (ELA) (também designada por doença de Lou Gehrig e doença de Charcot) é uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos.
É a forma mais comum das doenças do neurônio motor e o termo esclerose lateral refere-se ao "endurecimento" do corno lateral da medula espinhal, no qual se localizam fibras nervosas oriundas de neurônios motores superiores, formando o trato cortico-espinhal lateral.
Os músculos necessitam de uma inervação patente para que mantenham sua funcionabilidade e trofismo, assim, com a degeneração progressiva dos neurônios motores (tanto superiores, corticais, quanto inferiores, do tronco cerebral e medula), ocorrerá atrofia por desnervação, observada, na clínica, como perda de massa muscular, com dificuldades progressivas de executar movimentos e perda de força muscular.
Trata-se de uma doença que ataca o sistema nervoso, até o momento irreversível que degrada as funções básicas do ser humano à medida que avança. A pessoa sente dificuldades de se locomover, comer, falar; perde habilidade dos movimentos, inclusive das próprias mãos, não consegue ficar de pé por muito tempo pois a doença acaba por afetar toda a musculatura. Geralmente atinge pessoas mais velhas, mas há casos de pessoas que apresentaram a doença na faixa dos 20 anos de idade.
No final geralmente depois da perda das faculdades de locomoção, fala deglutição, etc.., o doente acaba por falecer de incapacidade respiratória quando os músculos associados à respiração acabam por sucumbir.
É preciso que o paciente a partir de um determinado estágio da doença, seja acompanhado de perto por outra pessoa porque por si só não tem capacidade de executar as suas tarefas básicas. Como a doença não afeta as suas capacidades intelectuais, o paciente percebe tudo que acontece a sua volta, vivencia tudo lucidamente a doença e a sua progressão, sendo que um dos fatores que mais o atormenta é, não conseguir se comunicar, seja através da fala ou através da escrita, tendo as pessoas que o acompanham que adivinhar quais são suas necessidades em cada momento.
A esperança de vida varia de indivíduo para indivíduo mas em termos estatisticos, mais de 60% dos doentes só sobrevivem entre 2 a 5 anos.
A doença é degenerativa e progressivamente provoca a morte dos músculos voluntários. À medida que o sistema nervoso é afetado a pessoa sente dificuldades acrescidas em se locomover, alimentar, falar e até para respirar. Com o decorrer do tempo há a necessidade de utilização de um balão de oxigênio acompanhado de uma medicação para auxiliar na dilatação dos ductos respiratórios para que possa respirar melhor e causar um pouco mais de conforto. No final a causa de morte acaba sendo insuficiência respiratória.
Por isso os cuidados paliativos são muito importantes para a melhoria da qualidade de vida e dignidade dos doentes.
Jason tinha então uma expectativa de vida de até 5 anos, o que não se concretizou. Ele foi perdendo todos os movimentos do corpo lentamente, até não conseguir mais mover nenhum membro, e seu estado de saúde tornou-se estável em 1997. Entretanto, enquanto ficava em casa, Jason continuou compondo e gravando em seu estúdio particular.
Jason continua mentalmente ativo, se comunica através de movimentos do globo ocular e, com a ajuda de um programa de computador, consegue ainda compor. Foi dessa forma que ele lançou o álbum Perspective, em 1996. Ainda dá entrevistas e é muito bem-humorado, sendo assessorado por sua mãe.
Vários tributos foram lançados em homenagem a Jason Becker, e ele é admirado e idolatrado por muitos fãs, inclusive famosos. Músicas como Altitudes e Serrana são freqüentemente usadas como peças de estudo por guitarristas.
Vamos ao relato de sua experiência com Yogananda e Amma.


Article for Everyone at Self-Realization Fellowship
by Jason Becker 1998

Nothing I could ever do would be equal to a tiny fraction of what you all continue to do for me. Thank you. I love you.
Jason
Nada do que eu jamais poderia fazer seria igual a uma pequena fração do que todos vocês continuam a fazer por mim. Obrigado. Amo vcs. Jason
Hey meninos e meninas. Como vocês provavelmente sabem, eu sou um guitarrista / músico. Vocês também devem saber que tive a esclerose lateral amiotrófica (ALS ou doença de Lou Gehrig) . Em 1989, os médicos me disseram que eu morreria provavelmente dentro de 3 a 5 anos. O que você provavelmente não sabe é porque eu ainda estou vivo, e porque nos últimos quatro anos eu não tenha piorado, só melhorado.. Eu ganhei pelo menos 30 quilos e três músculos, e isto em alguns meses de tratamento com uma alimentação saudável e o tratamento adequado, principalmente o espiritual.
Ammachi é minha guru. Os ensinos de Yogananda são perfeitamente maravilhosos e, como você verá, fazem efeito. Mas para ter Deus e deixar ele viver dentro de si como Amma, não basta falar a respeito e sim botar em prática os ensinamentos do mestre .Nenhuma religião ou organização tem uma patente na iluminação. Siga seu próprio coração.

Antes que eu diga um pouco sobre minha vida e o comece a contar sobre Paramahansa Yogananda e Ammachi, deixe-me falar uma coisa, não é meu intúito dizer a ninguém como viver ou pensar. A maioria de meus amigos não são membros da Self-Realization, embora respeitem Yogananda e Ammachi. Eu apenas penso que esta poderia ser uma história pura que possa aumentar sua fé e amor a vida.

Quando meus pais (meus primeiros gurus) eram jovens, eles leram Autobiografia de um Iogue. Então, enquanto eu estava crescendo, às vezes eu via a foto de Yogananda na capa do livro e pensava: "esse cara tem todas as respostas".
Tive uma carreira de sucesso na música com Marty Friedman e com David Lee Roth.

Eu estava tendo uma sensação estranha na minha perna esquerda, então fui dar uma olhada. Eu fui diagnosticado com ELA (esclerose lateral amiotrófica ou doença de Lou Gehrig) e o médico me deu cinco anos de vida . Os médicos ainda disseram para eu não me incomodar e mudar minha dieta, porque não ia ajudar em nada. Minha família foi esmagada com a notícia, mas eu apenas ri e disse: "De jeito nenhum, eu tenho coisas para fazer e eu sou invencível." Meu pai deixou seu emprego para vir morar comigo em Glendale. Eu fui a Vancouver para gravar o disco de Dave, "A Little Ain't Enough", que ganhou disco de ouro. A fraqueza percorreu o meu corpo ,na minha mão e dedos, sem o conhecimento de todos, mas meu amigo, Steve Hunter sabe que eu mal terminei o álbum com uma mão trêmula. Eu também estava caindo frequentemente. Eu ri sobre isso porque eu achava que iria embora ou seja morrer...

Uma noite sonhei que estava correndo. Quando acordei, eu esqueci que tinha uma perna sem se mover, assim eu andei totalmente normal até que lembrei: "Ah, sim, eu tenho um probelma na perna , ela não se mexe". Então eu imediatamente tropecei. Isso me mostrou que, se você tem controle sobre sua mente, você pode fazer qualquer coisa.

A primeira vez que eu senti que poderia morrer foi quando a minha voz ficou fraca. Entrei em pânico. Eu precisava de algo. Eu tinha feito alguns métodos para melhorar como, quelação, a acupuntura, massagens e dietas. Finalmente eu pensei que precisava de Deus, mas eu nunca me importei ou pensei em Deus. Como eu poderia saber sobre algo desconhecido? Além disso, muitas pessoas religiosas que eu conhecia eram nerds, irritantes, hipócritas no julgamento. Por alguma razão, eu pensei que você tinha que ser assim para ser espiritual (a maioria dos religiosos que conheço agora, cada amigo que eu tenho é uma grande pessoa que tenta viver como Cristo ou seu santo favorito). Eu li o Novo Testamento e, embora mesmo pensando que Cristo era um Deus perfeito, as palavras muitas vezes voavam sobre minha cabeça e eu não achava que poderia conhecê-Lo.

Meu pai e eu começamos a ler o livro de Yogananda, Eternal Man's Quest . Ele ligou para o templo de Richmond e perguntou se alguém poderia vir falar comigo. Devananda veio e me deu o livro de Yogananda, Onde há luz. Ele (e desde então cada monge e monja que vieram à minha casa) meditando comigo, minha família e amigos devotos, todos eles dão-me sabedoria, amor e compaixão, e mesmo sabendo que há estados mais elevados do que a consciência corporal, eles nunca desmereceram minha condição. Esta sabedoria e compreensão de todos os devotos do Mestre colocaram a cereja no topo do bolo, ou seja, o perfeito e bonito ensinamento do Mestre estava comigo agora. Eu tinha encontrado o meu caminho. Meu pai e eu pedimos aulas, fomos ao Templo, quando podíamos, e eu comecei a ler Gita com a interpretação de Yogananda durante horas por dia. Além disso, às vezes, minha amiga, Serrana, minha mãe e meu tio me levavam até o Templo. Lá eu conheci um devoto inspirador, David Dunlop. Ele se tornou um grande amigo. Ele me contou grandes histórias e trouxe grandes amigos a minha vida. Ele vem frequentemente para meditar ou apenas passar o tempo comigo. Sua habilidade para ver o Mestre e a Mãe Divina em todos faz um bem enorme a minha família e me traz conforto e elevada paz. Vemos também o trabalho de Yogananda por meio dele.

Eu só poderia fazer os exercícios na minha cabeça, mas isso nunca me desencorajou porque o Mestre inclui sempre nós, pessoas com deficiência. Ele não nos dá desculpas. Ele sempre diz que se você não pode fazer tudo, você pode, pelo menos, fazê-lo em sua mente. Ele quer dizer que Deus é para todos.

Em 1996, eu mal podia respirar a menos que a cadeira ficasse totalmente reclinada. Falta de ar e muito medo me deu muita raiva a maior parte do tempo. Essa raiva agravou porque eu tenho raiva de mim mesmo por ficar com raiva. Finalmente, em fevereiro de 1997, com relutância, fui buscar uma traqueostomia (um tubo na minha garganta para respirar) e uma gastrostomia (um tubo através do meu abdômen em meu estômago para líquidos). Quando eu cheguei no hospital eu não tinha dormido por três dias. Deitei-me e parei de respirar. Todo mundo estava feliz pois eu finalmente havia descansado. Minha namorada entrou e começou a se preocupar porque eu não respondia a nada. Depois de tentar confortar minha família, o médico finalmente olhou para a minha cara e percebeu que eu precisava de uma máscara de respiração. Eu tive intoxicação por dióxido de carbono. Eu estava perto de ser um vegetal. Eu sinto muito por pessoas cujas vidas escapuliram por erros humanos. Acho que era para ser, mas Dang!

Só me lembro de alguns minutos da semana seguinte. Eu nunca tinha tomado nenhuma droga na minha vida. Tinham-me dado morfina e embora eu precisasse dela e às vezes era bom e me ajudava a dormir, ela me fez sentir ainda mais sem controle e, portanto, muito irritado com todos, especialmente os enfermeiros.
A equipe médica fez tudo por mim e descobriu que só meus pais poderiam se comunicar comigo através de um invento de meu pai, com placas, eu poderia movimentar meus olhos e dizer o que sentia.

Um acontecimento em especial no hospital me modificou para sempre. Uma enfermeira entrava para furar um tubo na minha garganta para sugar o muco dos meus pulmões. Isso me fez começar a tossir violentamente e também sentir uma dor insuportável na minha virilha . Eu senti que se houvesse mais uma aspiração, esta me mataria. Orei muito a Deus sinceramente, não me deixe morrer sem conhecer o ponto de tudo isso, o porquê de muitas coisas e aprender mais sobre Ele. Esta noite às 4:00 da manhã, minha namorada estava muito cansada para acordar. A enfermeira que veio em seguida, sabia que eu estava tentando freneticamente dizer não à sucção, mas ela disse: "Estou apenas fazendo meu trabalho." Ela não acordou minha namorada . Quando ela finalmente deixou o quarto, eu senti que a vida estava deixando meu corpo. Meus olhos estavam abertos, mas eu não poderia mesmo mexer nenhum músculo. Ficou tudo escuro, eu ouvi vozes distantes das pessoas que amo. Depois de todo esse medo e confusão infernal, as coisas boas começaram.

Enquanto eu ainda estava morrendo, eu ouvi o OM. Eu sentia que estava sendo embalado por algo familiar. Em uma vibração maravilhosa - tal poder, amor, sabedoria infinita, tudo para ser conhecido e sentido se eu pudesse compreender um pequeno pedaço de sua perfeição que abrange todos. Durante estes momentos mais felizes da minha vida, algo em meu coração disse: "Senhor, eu não estou pronto para ir". Imediatamente eu senti que a vida voltava a meu corpo. Meus olhos estavam incontrolavelmente fixos no ajña chakra . Sem precisar do meu corpo, a sensação mais clara do que a "vida", eu passei por uma porta com o olho do espírito . Eu creio que Deus estava me mostrando o "céu".

Era a minha idéia de um lugar perfeito. Tudo o que eu pensava era manifestado , ou seja plasmado no astral. Na minha cabeça eu criei uma guitarra e mãos para tocar. De minha mente fluía sem esforço a música mais bonita que eu já ouvi. Acho que Deus estava me mostrando o potencial humano. Nós trabalhamos tão duro, mas se a entrega a Deus for total, não há limites para as nossas capacidades. Depois que Deus terminou de ensinar algo a este idiota egoísta, meus olhos caíram de volta à minha namorada dormindo em uma cama no hospital. Eu lentamente me recolhi e percebi a incrível bênção que havia recebido, e senti só o amor. Eu até tentei lembrar de raiva e dor, mas todos eles foram embora. Quando a enfermeira voltou e minha namorada acordou, um brilho encheu a sala. Nós todos apenas sorríamos. Todos nós nos tornamos bons amigos e conversamos muito. A partir de então fiz muitos enfermeiro e médico amigos .



Se eu não tivesse lido as lições de Yogananda, esta graça de Deus , poderia ter acabado com essa experiência. Mas agora eu fui tocado pelas palavras do Mestre e estas foram comprovadas. Cada momento que eu pudesse, eu praticava as técnicas e por vezes eu as vivenciei em meu coração. Deus me deu muitas lições mais e visões. As palavras são insuficientes para descreve-las. Estou sem fala no amor de Deus e da perfeição. Ele me mostrou que eu nunca realmente deixei as pessoas que eu amo. E Deus é brincalhão. Quando eu ia começar a embalar para dormir, Ele delicadamente mas com firmeza bateu em meu pé para me acordar. Após alguns momentos abri os olhos para ver, mas ninguém estava lá, eu sabia que ele estava brincando comigo. Deus não quer que eu durma, Ele estava se divertindo em nosso intercâmbio amoroso. Este grande casal que formamos nas semanas que se passaram, eu sempre sei que Deus está comigo, me guiando, pronto para jogar,proteger, ensinar e amar.

Eu pendurei fotos dos Gurus da SRF no meu quarto de hospital. A sala tinha pouca iluminação e música de meditação para praticar o quanto pudessel. O pessoal sempre entrava em minha sala para relaxar e conversar com minha família para ficar longe do ambiente hospitalar agitado.

Eu falo sobre mim mesmo fazer as coisas, mas agora estou vendo que DEUS faz tudo. Os médicos queriam que eu ficasse em um hospital para todo sempre até morrer. Minha mãe percebeu que ela estava lidando com uma pessoa que tinha esquecido o coração. Mamãe brigou com amor, confiança e determinação pacífica. Claro que ela ganhou e eu fui para casa. Com uma alimentação regada a frutas frescas e sucos vegetais, vitaminas, nozes e uma vez por semana, ovos, feijão ou algo cozido. Eu às vezes jejuo até no suco. Desde essa dieta, eu ganhei mais de 18 kilos. Pratico Kriya Yoga desde outubro de 1997, apenas em minha mente. É impressionante mesmo o efeito e o bem que me faz.


Agora que meus pais viram as infinitas maneiras de resposta e amor de Paramahansa Yogananda e Mãe Divina, literalmente, comigo e com eles, fielmente lêem as lições e sabem que eles não estão sozinhos. O Richmond SRF Templo sempre nos envia belas flores.
As pessoas se perguntam como eu posso ainda ser feliz e ter vontade de viver não me movendo, não falando e respirando através de uma máquina, a resposta é simples, o amor de Deus , dos meus fãns, de familiares e amigos. A Kriya Yoga que pratico 4 horas por dia, onde sinto uma paz muito grande e sei que o Mestre está ao meu lado assim como a Grande Mãe.



Um dia eu estava meditando. Minha mãe parou na minha frente e, então, algo a fez olhar para mim. Em vez de mim, Yogananda estava na minha cadeira de rodas com um tubo em sua garganta. Ele estava respirando como eu, olhando para a minha mãe com um grande sorriso no rosto. Mamãe fechou e abriu os olhos para ver-me e de repente tudo se esvaiu. Acho que Yogananda estava me dando uma pausa em minha dor , aí senti como que caísse ,era ele deixando o meu corpo.



O Mestre me ensinou a amar e respeitar todas as religiões. Graças a Yogananda estou aberto a aprender com Jesus e todos os santos que eu li em seus livros. Algumas vezes eu tenho ido ver uma grande alma, Mata Amritanandamayi, ou Ammachi. Desde que eu tenho uma foto de Yogananda em minha cadeira de rodas, as pessoas sempre vêm até mim falar sobre ele e saber sobre a SRF Richmond Templo. Um dia Ammachi esteve aqui, estava me sentindo um pouco culpado porque eu sinto amor por ela (embora o Mestre está sempre em minha mente). Quando cheguei em casa, havia uma carta pessoal do Centro da Mãe com pétalas de rosa abençoadas no santuário de Guruji para mim, Mestre estava dizendo, "Eu estou sempre com você onde você estiver. Não importa a imagem, TODOS SOMOS UM .Eu sei o que está em seu coração."

Obs: Esta tradução foi livre, seguindo o meu coração e conhecendo Jason há muitos anos. Sei como ele pensa e se expressa, sei de todo seu potencial de amor e dedicação a Yoganandaji.


Aqui acaba a primeira etapa de relatos deste doce ser, abençoado e cuidado com todo amor que Yogananda tem e toda luz que podemos sentir sendo emanadas a ele e sua família.
No próximo texto irei contar um poquinho da experiência de Jason e seus encontros com AMMA.
Um beijo com amor e que fique aqui registrado o quanto somos grandes internamente... Quando resgatamos nossa essência divina, nada nos atormenta... somente a luz e a paz tomam conta de nosso SELF...

OM YOGANANDAJI OM!!!!!!!